Tumores de Bexiga, Ureter e Pelve Renal: O Que Você Precisa Saber

Tumor de Bexiga

O tumor de bexiga é o mais comum entre os três e representa uma das neoplasias urológicas mais frequentes. A maioria dos casos é causada pelo crescimento anormal das células uroteliais que revestem a bexiga.

Principais fatores de risco:

  • Tabagismo (principal causa evitável)

  • Exposição a produtos químicos industriais

  • Infecções crônicas do trato urinário

  • Idade avançada

Sintomas comuns:

  • Hematúria (sangue na urina), que pode ser visível ou microscópica

  • Dor ou ardor ao urinar

  • Necessidade frequente ou urgente de urinar

  • Dor na região pélvica em casos avançados

Tumores de Ureter e Pelve Renal

Embora menos frequentes, os tumores do ureter e da pelve renal também derivam das células uroteliais e apresentam características clínicas semelhantes.

Sintomas possíveis:

  • Hematúria

  • Dor lombar ou abdominal

  • Obstrução do trato urinário, que pode levar à infecção ou comprometimento da função renal

Diagnóstico

O diagnóstico é realizado por meio de:

  • Exames de imagem: ultrassonografia, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM) para visualizar tumores e avaliar extensão

  • Cistoscopia: exame endoscópico da bexiga para detectar lesões internas

  • Ureteroscopia: para avaliação direta do ureter e pelve renal, permitindo biópsias

  • Exame de urina: para detectar células tumorais e sangue

  • Biópsia: confirmatória e essencial para definir o tipo histológico

Tratamento

O tratamento varia conforme o tipo, tamanho e extensão do tumor, além da saúde geral do paciente.

  • Tumores superficiais da bexiga: geralmente tratados com ressecção endoscópica e acompanhamento rigoroso. Podem receber instilações intravesicais para prevenir recidivas.

  • Tumores invasivos ou recorrentes: podem requerer cirurgia mais extensa, como a cistectomia (remoção da bexiga).

  • Tumores do ureter e pelve renal: frequentemente tratados com cirurgia para remoção parcial ou total do ureter e rim afetados (nefroureterectomia).

  • Terapias complementares: quimioterapia e imunoterapia podem ser indicadas dependendo do estágio e agressividade do tumor.

Prevenção e acompanhamento

  • Evitar tabagismo e exposição a agentes químicos nocivos

  • Buscar avaliação médica em caso de sangue na urina ou sintomas urinários persistentes

  • Realizar acompanhamento periódico após tratamento para detectar possíveis recidivas

Importante: o diagnóstico precoce dos tumores do trato urinário é fundamental para melhores resultados no tratamento.

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