Nefrectomia Radical: Tratamento Eficaz para Tumores Renais Avançados
O que é a nefrectomia radical?
A nefrectomia radical consiste na remoção completa do rim acometido pelo tumor, incluindo o tecido perirrenal, a glândula adrenal (em alguns casos), o ureter proximal e os linfonodos regionais, quando indicado. O objetivo principal é a remoção completa do câncer renal, reduzindo o risco de recorrência da doença.
Esse procedimento pode ser realizado por diferentes vias:
Cirurgia aberta (em casos mais complexos ou com grandes massas)
Laparoscopia
Cirurgia robótica, que oferece maior precisão em áreas delicadas e tem sido amplamente adotada em centros especializados.
Quando a nefrectomia radical é indicada?
As principais indicações da nefrectomia radical incluem:
Tumores renais grandes (geralmente acima de 7 cm)
Tumores localizados em áreas centrais ou que comprometem grande parte do rim
Presença de invasão do sistema coletor, gordura perirrenal ou veia renal
Tumores com suspeita de malignidade sem possibilidade segura de nefrectomia parcial
Pacientes com função renal normal contralateral
Vantagens e objetivos do procedimento
A nefrectomia radical, quando bem indicada, é uma cirurgia com excelente controle oncológico, especialmente em tumores localizados. Os principais objetivos são:
Remoção completa do tumor com margens livres
Prevenção de metástases e progressão da doença
Redução da necessidade de tratamentos complementares
Apesar de ser um procedimento mais extenso, o uso de técnicas minimamente invasivas (laparoscopia ou cirurgia robótica) tem permitido uma recuperação mais rápida, com menos dor, menor sangramento e melhor resultado estético.
Considerações sobre a função renal
Após a nefrectomia radical, o paciente passará a viver com apenas um rim. Em pessoas com função renal preservada previamente, isso geralmente não traz prejuízos significativos. No entanto, é essencial o acompanhamento clínico e nefrológico a longo prazo, especialmente em pacientes com risco de desenvolver doença renal crônica.